No Jardim do Torel, tudo cai devagar
Folha, suspiro, promessa no ar
Até quem sobe com pressa demais
Esquece a agenda e senta em paz
Tem um banco torto que gira sozinho
E quem senta ali vira passarinho
Dona Lúcia diz que flutuou um dia
E nunca mais reclamou da vida
É a gravidade do Torel
Que puxa o riso, solta o papel
Lisboa sorri com vento no véu
E quem sonha ali toca o céu
Uma criança soltou um balão
Que virou estrela na contramão
Desde então o jardim canta baixinho
Tudo que pesa também é caminho
Uma criança soltou um balão
Que virou estrela na contramão
Desde então o jardim canta baixinho
Tudo que pesa também é caminho
É a gravidade do Torel
Que puxa o riso, solta o papel
Lisboa sorri com vento no véu
E quem sonha ali toca o céu
É a gravidade do Torel
Que puxa o riso, solta o papel
Lisboa sorri com vento no véu
E quem sonha ali toca o céu
Uma criança soltou um balão
Que virou estrela na contramão
Desde então o jardim canta baixinho
Tudo que pesa também é caminho
Tudo que pesa também é caminho