Consciência Humana - Pilantragem De Farda Lyrics


Consciência Humana Lyrics

Pilantragem De Farda Lyrics
Lá vem aqueles filhos da puta enquadrar nós denovo;
Dessa vez não tem boi, vai ouvir uma par.

A carapuça serviu, o rato que quebra, a mente deseja em dobro;
Quer acionar o gatilho, não aceita levar desaforo;
Fala que vai matar se trombar na madrugada;
Se acovarda na ausência, na falta de seus comparsas;
No seu caminho encontra homens que não aceitam tapa na cara;
Pois quem fala não é você, é o gesto da sua arma;
Ofende várias famílias, idéias cortadas seguidas de agressão;
Favelado não se cala, se defende cuzão;
Os ratos querem nos ver num buraco bem fundo;
Eu quero que ele se foda, seu regime tem a morte sem testemunho;
Nossa rima é pesada, sem medir palavras, proceder;
Pra cima dos filhos da puta fardado cinzas pode crer;
Preto APLICK rapper verdadeiro assumindo várias idéias na ação;
Me tocou inserindo a matraca, granada na mão;
Quando enquadrou não respeitou, não vou respeitar sua farda;
Estou do lado mais certo, DRR minha única pátria.

(2x) Quantos manos se foram, uma par de manos se foram;
É muita treta, uma par de pilantragem;
Quantos manos se foram, uma par de manos se foram;
A carapuça serviu, rato que quebra, a mente deseja em dobro.

O ódio á cada momento, martilho incontrolável;
Ao saber que a mina foi estuprada por um filho da puta fardado;
O ódio á cada momento, martilho incontrolável;
Ao saber que o mano foi arrastado e não estava armado;
O ódio á cada momento, martilho incontrolável;
Ao saber que o seu parceiro foi executado arrastado;
O ódio á cada momento, martilho incontrolável;
Ao saber que a dona de casa foi espandada pelo filho caguetado;
Não tem perdão fazer o que faz;
Dar tapa na cara de homem que não aceita o resto;
Sol, chuva, frio, relento;
Impressionar com a morte, blindado, tropa de choque;
Nunca herode, pelo contrário, fuzilamente na frente das câmeras;
Não existe chance de vida se continuar morro contra morro;
Nunca ouvi falar que o exército atira em seus soldados;
Pelo contrário, os preserva, é tempo de guerra;
Chega de destruição dos nossos semelhantes nas favelas.

(2x) Quantos manos se foram, uma par de manos se foram;
É muita treta, uma par de pilantragem;
Quantos manos se foram, uma par de manos se foram;
A carapuça serviu, rato que quebra, a mente deseja em dobro.

Sem favor abaixa a arma não é dono do mundo;
Pra agredir moralmente um cidadão qualquer na rua;
Mestrão na pose pra impressionar playboy do dinheiro;
Pro banco pra proteger o que não te diz respeito;
Faça agora valer a minha liberdade de expressão;
Que história é essa que não posso me defender da agressão;
Que boy, que venha á caça, que invade a casa;
Dá tiro na cara, foda-se que há vermelho na farda;
Eu sou aquele que na rima te aterroriza;
Contra a sua ditadura, luta em prol da periferia;
Meu orgulho é ver minha gente ser respeitada;
Longe do pente, unida contra essa falsa pátria;
Custe o que custar, faço disso meu depoimento;
Infelizmente o som das ruas é o cotidiano violento;
Eu vejo na vontade não só flores, são armas na cara;
Infelizmente não há paz, só a morte no olhar da farda.

(2x) Quantos manos se foram, uma par de manos se foram;
É muita treta, uma par de pilantragem;
Quantos manos se foram, uma par de manos se foram;
A carapuça serviu, rato que quebra, a mente deseja em dobro.


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